A ANS está estimulando as operadoras de planos de saúde a realizarem uma mobilização digital junto aos seus usuários em prol da qualidade de vida. A DESBAN apoia essa ação para ajudar na conscientização sobre a importância de uma mudança de comportamento baseada na adoção de atitudes saudáveis.
Segue um resumo da pesquisa, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com a ANS, que precedeu essa ação:
A pesquisa Vigitel da Saúde Suplementar 2014 trouxe dados específicos sobre a prevalência dos fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis entre os beneficiários de planos de saúde.
Os dados mostram que cresceu o número de beneficiários que relataram excesso de peso. Se em 2008, 47% dos entrevistados informaram estar acima do peso, em 2014, esse percentual passou para 52%. Entre os homens, o número passou de 57% (2008) para 61% (2014). Já entre as mulheres, era de 39% (2008) e alcançou 45% (2014).
Com relação à recomendação da Organização Mundial de Saúde de 150 minutos semanais para a atividade física no tempo livre, a pesquisa mostrou que 39,9% dos beneficiários disseram praticar atividades físicas que totalizam 150 minutos semanais. Entre os homens, esse percentual é de 45,2%, enquanto entre as mulheres ficou em 35,7%.
O consumo médio de sal no Brasil (12g/dia) é duas vezes maior que o recomentado pela OMS. Ao solicitar que os entrevistados fizessem uma autoavaliação acerca do consumo de sal, apenas 16,7% dos beneficiários de planos de saúde pesquisados avaliaram como muito alto o consumo de sal. Entre os homens esse percentual ficou em 18,9% e entre as mulheres, 15,0%.
Em relação ao consumo de carnes com gorduras, 26,5% dos beneficiários relataram fazê-lo. Entre os homens, esse percentual chegou a 35,2%. Já entre as mulheres ficou em 19,5%.
Excesso de peso, inatividade física e hábitos alimentares pouco saudáveis são fatores de risco para doenças crônicas como doenças cardiovasculares, câncer e diabetes. Tais doenças respondem por 72% das mortes no país.
Segundo a OMS, 3,2 milhões de mortes por ano no mundo são atribuídas a atividade física insuficiente.
Tais dados demonstram a importância que uma mudança de comportamento tem para uma vida mais saudável. Mas todos sabem o quanto pode ser difícil mudar hábitos. Para isso, é fundamental o incentivo constante.