Rentabilidade Plano BD
O Plano de Benefícios Previdenciários BDMG, cuja carteira de investimentos é composta pelos segmentos de Renda Fixa, Renda Variável, Investimentos Estruturados, Imóveis e Operações com Participantes, apresentou, em fevereiro de 2016, um retorno de 1,54%, representando uma diferença de -0,20 pontos percentuais sobre sua meta atuarial (1,74% no mês, equivalente a IPCA+5,72% ao ano).
O retorno total dos investimentos do plano é explicado pelo resultado de cada segmento de acordo com seu respectivo percentual de alocação, descritos nos quadros abaixo:
O segmento de Renda Fixa, que representa aproximadamente 82% do total dos recursos do plano, apresentou rentabilidade de 1,75% no mês, resultado superior à meta atuarial (1,74%). Este resultado é reflexo da queda das taxas de juros reais ocorridas ao longo do mês, que impactaram positivamente as NTN-B´s marcadas a mercado que possuem uma parcela da remuneração pré-fixada.
O segmento de Investimentos Estruturados, que representa 5,9% do total dos recursos do plano, apresentou rentabilidade de 0,77% no mês, resultado que ficou abaixo da meta (1,74%) e é explicado pelo perfil de investimento deste segmento, que não apresenta comportamento linear ao longo do período de investimento.
O segmento de Imóveis, que representa 5,4% do total dos recursos do plano, apresentou rentabilidade de 0,23% no mês, resultado que ficou abaixo do atuarial (1,74%). No entanto, cabe destacar que a rentabilidade dos imóveis não possui um comportamento linear ao longo de tempo, pois seu retorno está fortemente relacionado aos momentos de valorização ou desvalorização do bem.
O segmento de Renda Variável, que representa aproximadamente 3,9% do total dos recursos do plano, composto por investimentos em ações – realizado através de Fundos de Investimentos em Ações (FIAs) – apresenta maior volatilidade em seus resultados e atualmente possui dois fundos fechados de diferentes categorias. O primeiro é um fundo de dividendos, que possui ações de empresas com perfil defensivo e de maior resiliência em cenários de deterioração das condições econômicas. Estas empresas apresentam receitas recorrentes, contratos indexados à inflação e baixa alavancagem, o que permite uma maior previsibilidade na geração de caixa e uma maior estabilidade em seus resultados. No mês de Fevereiro este fundo obteve um retorno de 3,07%, enquanto o Ibovespa apresentou retorno de 5,91%, sendo que este resultado pode ser explicado exatamente pelo perfil mais defensivo das ações que compõe este portfólio.
Rentabilidade Plano CV
O Plano de Benefícios Previdenciários BDMG CV, cuja carteira de investimentos é composta pelos segmentos de Renda Fixa, Renda Variável, Investimentos Estruturados e Operações com Participantes, apresentou, em fevereiro de 2016, um retorno de 1,82%, representando uma diferença de +0,22 pontos percentuais sobre sua meta atuarial (1,60% no mês, equivalente a IPCA+4,00% ao ano).
O retorno total dos investimentos do Plano é explicado pelo resultado de cada segmento de acordo com seu respectivo percentual de alocação, descritos nos quadros abaixo:
O segmento de Renda Fixa, que representa aproximadamente 93% do total dos recursos do Plano, apresentou rentabilidade de 1,86% no mês, resultado superior à meta (1,60%). Este resultado é reflexo da queda das taxas de juros reais ocorridas ao longo do mês, que impactaram positivamente as NTN-B´s marcadas a mercado que possuem uma parcela da remuneração pré-fixada.
O segmento de Investimentos Estruturados, com 3,7% do total dos recursos do Plano, apresentou rentabilidade de 1,49% no mês, resultado que ficou abaixo da meta, mas explicado pelo perfil de investimento deste segmento, que não apresenta comportamento linear ao longo do período de investimento.
O segmento de Operações com Participantes, com 1,8% do total dos recursos do Plano, apresentou rentabilidade de 1,88% no mês, resultado superior à meta, refletindo os juros contratados nos empréstimos.
Por fim, o segmento de Renda Variável, com apenas 0,4% do total dos recursos do Plano, apresentou retorno de 4,14% no mês, resultado superior à meta, mas bem inferior ao apresentado pelo Ibovespa no mesmo período (+5,91%), seu benchmark. Este segmento, composto por investimentos em ações – realizados por meio de Fundos de Investimentos em Ações (FIAs) – apresenta maior volatilidade em seus resultados e, atualmente, possui investimento somente em um Fundo, sendo o baixo volume de aplicação decorrente da estratégia de redução da alocação em função da deterioração das condições econômicas e da elevação das taxas de juros. Quanto ao fundo investido, o mesmo compra cotas de outros Fundos de Ações, o que nos permite beneficiar-nos da capacidade de seleção de fundos do Gestor para ter acesso aos melhores produtos de renda variável com um baixo volume financeiro aplicado. Mas cabe relembrar que este segmento tem como objetivo buscar retornos de longo prazo e seu resultado deve ser analisado ao longo de todo horizonte de investimento.